Escolhas Principais da Renda Fixa para Investir em Fevereiro, de Acordo com a XP Investimentos

Escolhas Principais da Renda Fixa para Investir em Fevereiro, de Acordo com a XP Investimentos

Após a primeira reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), presidido por Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula, as analistas da XP Investimentos fizeram suas primeiras estimativas e recomendações sobre onde investir na renda fixa em fevereiro, com a Selic a 13,25%. 

A recomendação também considera a expectativa de outra alta em março, quando a Selic deve alcançar 14,25%.

Apesar de os investidores manterem a visão de que a situação fiscal do País continua desafiadora, houve espaço para a realização de ajustes técnicos na curva de juros, cuja abertura ao fim de 2024 foi considerada exagerada por parte do mercado. A perspectiva do governo sobre a política fiscal é de que o ajuste já foi realizado em 2024 e, caso o cenário exija medidas adicionais de contenção de gastos, estas serão discutidas. — Analistas da XP

Previsões Econômicas para 2025

As analistas da XP preveem que a taxa Selic deve encerrar 2025 em 15,5%. 

Para a inflação, estima-se que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) termine 2025 a 6,1%. Já o dólar pode fechar o ano valendo R$ 6,20

No que concerne ao crescimento econômico, há expectativas de desaceleração, com o Produto Interno Bruto (PIB) aumentando cerca de 2%, um ritmo mais moderado comparado aos 3,6% projetados para 2024.

Estratégias em Renda Fixa

Diante desse cenário, as analistas acreditam que o Banco Central manterá uma postura restritiva, reforçando a trajetória de alta da Selic. 

Assim, para fevereiro, não houve mudanças nas alocações recomendadas por perfil. 

Elas destacam que os títulos de renda fixa atrelados à inflação são uma boa escolha devido ao potencial de rendimentos, especialmente no atual contexto de inflação mais acelerada.

Para o mês de fevereiro, as recomendações incluem o CDB da Agibank, LCA do BNDES, LCD do BNDES, CDB do Banco C6, Tesouro IPCA 2030, debênture da Eletrobras com vencimento em 2031, CRI da JHSF e debênture da Vale. 

Elas ressaltam a importância de o investidor considerar seu perfil e o risco dos ativos, sugerindo uma exposição máxima de 1% a 3% por emissor em crédito privado.

Cuidados ao Investir em Renda Fixa

As especialistas alertam que investir em renda fixa é uma opção viável para todos os perfis de investidores. 

Contudo, enfatizam que títulos privados como CRIs, CRAs e debêntures não têm cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e estão sujeitos a riscos de mercado, liquidez e crédito. 

Portanto, é essencial que o investidor compreenda que a renda fixa não é fixa se o resgate for feito antes do vencimento.

A tabela abaixo ilustra os prazos e rentabilidades dos títulos recomendados pela corretora:

Título     Prazo     Rentabilidade
CDB Agibank     2 anos     115% do CDI
LCA BNDES     3 anos     93% do CDI
LCD BNDES     5 anos     Inflation + 5%
CDB Banco C6     4 anos     120% do CDI
Tesouro IPCA 2030     7 anos     IPCA + 4,5%
Debênture Eletrobras     8 anos     IPCA + 5%
CRI JHSF     10 anos     IPCA + 6%
Debênture Vale     6 anos     IPCA + 4,8%

Yago Dias

Sobre o Autor: Yago Dias

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